quinta-feira, dezembro 07, 2006

Deep Purple – A Perfect Night - Show Deep Purple, 03 de dezembro de 2006 em Belo Horizonte






Domingão de Rock´n´Roll em Beagá e lá vou eu pra mais uma aventura, saído de casa completamente cansado depois de uma semana árdua de trabalho (podem acreditar), mas o motivo sem dúvidas valia a pena (mais do que eu esperava), afinal de contas não é todo dia que tem um show assim na roça. Mais embalado pelo prazer de ver o Steve Morse tocar do que pela própria banda (que os fãs de Blackmore me perdoem, adoro-o, mas não sou fã ferrenho de Purple a ponto de implicar com isso, ainda mais tendo como substituto um guitarrista do nível do Morse) e a presença do baterista Ian Paice (melhor som de caixa do rock), que há alguns anos andou tirando um som com Sir Paul McCartney (isso fica para um possível post futuro). Nos vocais Ian Gillan que esteve muito bem (apesar de David Coverdale ser meu predileto...ok, podem me amaldiçoar), o genial Roger Glover no baixo, e nos teclados Don Airey,o integrante a menos tempo na banda. O show faz parte da turnê de lançamento do disco Rapture of the Deep

Por motivo de força maior (“buteco” com uns amigos antes do show) acabei chegando atrasado e como consequência perdi praticamente metade do show, incluindo um solo do Morse em que ele cita Beatles, Led Zeppelin, Guns´n´Roses, Black Sabbath, entre outras (uma pena). Mas foi só colocar um pé lá dentro e ver aquela platéia ensandecida para eu me convencer que definitivamente esse é meu mundo. E até mesmo pelo fato de encontrar com vários amigos, alguns músicos com quem já toquei me dá essa sensação. Já entro com a ambição, rara nos últimos tempos de me aproximar o máximo do palco, e do lado direito pude conferir com detalhes a performance de Morse, trajando uma camisa azul com uns motivos psicodélicos brilhantes e um velho jeans desbotado, aliás a imagem da banda é essa mesmo, simples, não me surpreende que o próprio Gillan estivesse como qualquer outro coroa que foi assistir ao show, calça Nike e t-shirt preta...não, não, não estou escrevendo sobre moda, mas para completar eu mesmo usava uma das minhas camisas do Rei Roberto Carlos, famosas em show de rock pelo Brasil a fora, essa era a mais velha, dez anos de uso...

Momentos de êxtase total quando a banda entoou canções como Perfect Stranger, Highway Star e Smoke On The Water, que fechou o show, no bis a catarse se deu com Black Nigth que a platéia já cantava antes da banda retornar ao palco, como é de praxe, cada integrante teve seu momento solo, e fica difícil destacar algum,Don Airey fez um solo de teclado desconcertante, a galera realmente vibrou, Glover solando só com o acompanhamento de Paice que também desceu a lenha na batera quando chegou sua vez.


A presença dos coroas era notória (será que chegou a hora de fazer uma Velha Guarda do Rock???), e um deles à minha frente em dado momento do show, fazia observações ao ouvido do filho aparentemente de uns 13 anos sobre a banda e de como o guri deveria tocar guitarra (tomara que ele aproveite as lições). Apesar da aprovação dos pais (que em outros tempos alimentavam preconceitos em relação ao estilo musical e do comportamento, é claro que hoje temos uma geração de pais que cresceram com o rock), o rock´n´roll ainda subverte, ainda tem aquela chama que o caracterizou desde o início, algo que desafia, que vai além, e foi isso que eu vi depois que saí de casa naquela tarde de domingo, jovem tarde de domingo (como diria Roberto Carlos), apesar das cabeças grisalhas e carecas, no palco e no público...

domingo, novembro 12, 2006

The Cranberries: uma breve viagem discográfica




A banda mais nova entre aquelas que eu me declararia fã, e olha que eles começaram a mais de quinze anos atrás, o que denuncia meu gosto por bandas (e coisas em geral) mais antigas, os Cranberries, surgiram na cidade de Limerick na Irlanda. Tudo começou em 1989 quando os irmãos Noel Hogan (contrabaixo) e Mike Hogan (guitarra) encontraram com o baterista Feargal Lawler, a banda então foi batizada com o nome de The Cranberry Saw Us, que fazia um trocadilho com a palavra sauce (molho em inglês) vale lembrar ainda que cranberry é uma fruta típica da Irlanda (me recordo então de “encher o saco” da minha professora de inglês querendo uma tradução para a palavra, e não havia, até pelo fato da fruta ser rara e não encontrada no Brasil), e a expressão ainda era uma citação a John Lennon, que fala “cranberry sauce” na música “Strawberry Fields Forever” presente no disco “Magical Mistery Tour” dos Beatles. 

Entre vários vocalistas que fizeram testes com a banda depois da saída do vocalista Niall, surgiu uma garota de nome Dolores O´riordan que fora indicada por ele mesmo,
Dolores era amiga da namorada de Niall e acabou assumindo o posto, segunda ela, “os caras da banda esperavam chegar uma garota de mini-saia e costumavam levar todos os amigos para o ensaio e eis que surge ela de terninho e com um teclado debaixo do braço”. Além de uma bela voz extremamente marcante, Dolores também compunha, e dos primeiros contatos acabaram surgindo canções em parceria com o guitarrista Mike, sendo que Dolores era a responsável por todas as letras e participava também das melodias, e no fim ela se tornaria a autora da maior parte do repertório da banda.

Já com o nome mudado para The Cranberries eles gravaram em 1990 uma fita demonstrativa que rendeu um contrato com a gravadora Island e no ano seguinte eles lançaram o EP “Uncertain” que não teve muita repercussão, na seqüência saiu o single “Dreams” de 1992, mas o estouro mesmo veio com o single seguinte “Linger” de 1993 que até hoje é considerado o maior sucesso da banda, e abriu as portas para o primeiro disco, com o extenso nome: “Everyone Is Doing It, So Why Can’t We?” lançado no mesmo ano e que incluía os dois singles, destacam-se ainda “Sunday”, “Wanted”, “Pretty” a produção foi de Stephen Street, que havia trabalhado com os Smiths.

No ano seguinte também sob a tutela de Street eles lançaram o disco que consagrou a banda “No Need To Argue” entre os hits: “Zombie”, “Twenty One”, “Ridiculous Thoughts”, “Dreaming My Dreams”, e “Ode to My Family” (que me remete à primeira vez que ouvi a voz de Dolores, deitado no sofá num fim de tarde com o rádio ligado, aquela voz adentrou meus ouvidos e nunca mais saiu, tempos depois compus uma canção em sua homenagem, talvez um dia Dolores e a humanidade a conheçam...).

O disco “To The Faithful Departed” lançado em 1996, fecha uma trilogia de capas (esses três discos trazem a banda em fotos similares sendo que nós dois primeiros eles aparecem sentados em um mesmo sofá, no terceiro não há o sofá, mas o estilo permanece) e foi produzido pela banda juntamente com Bruce Fairbain (que havia trabalhado com as bandas de hard rock, Aerosmith e Bon Jovi), o disco tem uma sonoridade com guitarras mais à frente e mais distorcidas, porém permanecem as sutilezas dos arranjos, sejam dos instrumentos tocados pela banda ou pelas partes orquestradas, dessa vez feitas pelo maestro roqueiro Michael Kamen (até então essas partes tinha ficado a cargo de Dolores que também gravava teclados, violões e guitarras, sendo até mesmo a responsável por alguns solos). Nas letras, predominam a morte como tema, cabendo homenagens a vários mortos, John Lennon (I Just Shot John Lennon), Kurt Cobain (I´m Still Remembering) e Joe (dedicada por Dolores ao seu avô). Sendo quase sempre uma prova de fogo para qualquer banda que vem de dois primeiros discos de sucesso, esse terceiro disco definitivamente afirmou o lugar da banda na história do rock, sendo a segunda banda mais expressiva da Irlanda, que tem sua marca maior no U2 (que por acaso nunca gostei, com exceção de uma ou outra canção). Hits do disco: “Salvation”, “When You´re Gone”, “Free To Decide”, com destaque ainda para os belos “lados B´s” (se é que a expressão ainda faz sentido na ausência do vinil), “War Child”, “Will You Remember?” e “Forever Yellow Skies”.

Em 1999 lançaram o álbum “Bury The Hatchet”, aonde a banda também divide a produção do disco, desta vez com Benedict Fenner, destacam-se as músicas “Animal Instinct”, “Promisses”, “You And Me”, “Just My Imagination”, “Delilah”, “Dying In The Sun”, que mantiveram o prestígio da banda.


O último de inéditas foi “Wake Up and Smell The Coffee” de 2001, quando voltaram então a trabalhar com o produtor Stephen Street, o disco não teve a mesma repercussão dos anteriores, mas garantiu os hits: “Analyse” e “Time Is Ticking Out”, na minha opinião, o grande momento mesmo foi a faixa bônus “In The Ghetto”, uma regravação da canção do compositor Mac Davis que foi grande sucesso na voz de Elvis Presley.

A coletânea “Stars” de 2002 contendo as inéditas “Stars”, “This Is The Day”, “New New York”,parece fechar uma segunda trilogia de capas, agora em locais abertos e tendo o céu de mesma tonalidade azul ao fundo, este disco iniciou uma pausa nas atividades da banda, ainda não definida como temporária ou definitiva, apesar de que tudo aponte para a segunda opção. Noel está há algum tempo com um projeto tido até então como paralelo chamado Mono Band, Dolores vem trabalhando em um disco solo; e mais recentemente apareceu no filme “Click” cantando a já eterna e clássica “Linger”.

A banda conseguiu nesse período produzir uma obra consistente e que deve permanecer, os integrantes nunca foram virtuoses em seus instrumentos, com um destaque maior apenas para o baterista Feargal, mas como estamos falando de rock e música popular isso não é o principal, e sim a alma, a musicalidade impressa nas canções, e isso eles tiveram de sobra...



Post dedicado para Natália (que sugeriu a banda aqui), Priscila e Caio.



Para biografia e discografia completas acesse:www.cranberries.ie

segunda-feira, outubro 09, 2006

The Rolling Stones – Copacabana





Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006, depois de tanto esperar chegou a hora da partida da caravana da qual serei guia com destino ao show dos Rolling Stones nas areias de Copacabana, Rio de Janeiro, cidade que tanto adoro apesar de tão pouco conhecer. Uma viagem tranqüila se segue até que desembarcamos direto na princesinha do mar pouco antes de sete horas da manhã. Um movimento ainda pequeno na praia, menos do que eu esperava, mas é claro que aquele mais de um milhão de pessoas especuladas para a apresentação gratuita da banda compareceria.

Com horário e local combinados com as 45 pessoas participantes da caravana para um reencontro após o show, é hora de cada um partir para o seu lado, meu primeiro compromisso na cidade é reencontrar com meu amigo Eduardo (apelidado por mim de Frejat), partimos então por um pequeno passeio pela cidade na companhia do Telo (também responsável pela excursão), Gabriel,e Flávio, acabamos indo parar na Lapa, bairro residência do Frejat (Eduardo). Depois de um breve descanso, onde procurei sanar minha enxaqueca, companheira de anos a fio, partimos novamente pra rua, agora pra encontrar com Alex, Anselmo e Alisson, companheiros de excursão que nesse momento já haviam descobertos os botecos da Lapa, com uma dor de estômago que me impedia de beber, e ainda um pé machucado, caminhamos pela cidade com pequenas paradas para fotografias. Falando em fotografias, tinha ainda um encontro marcado com o fotográfo Michael Meneses, amigo virtual, grande figura roqueira do Rio. Depois de encontrar com Michael e seus amigos partimos então a procura de um botequinho com cerveja barata, agora sim já com condições de beber. Missão impossível achar a tal cerveja, mas a peregrinação acabou fazendo com que nos encontrássemos com os amigos da caravana, Pan, Adinam e Daniel. Ah, sim três latas de Skol por cinco reais foi o preço mais convincente que encontramos.

Mas enfim estávamos ali pelo show dos Stones não é mesmo? Então quando resolvemos enfrentar a multidão a fim de um bom posicionamento para ver o show, vem a revelação do Telo: o celular da empresa fora roubado no meio da multidão, aliás furtado como aprendi na delegacia. Faltava pouco tempo para os Stones entrarem em cena e lá fomos nós, Telo, Frejat e eu à delegacia para registrar a queixa do furto, qual nada, a atendente nos informa que se quiséssemos ver o show deveríamos voltar no dia seguinte pois a delegacia já estava lotada de pessoas para serem atendidas, tivemos que fazer todo o trajeto novamente à pé, e foi do meio do caminho que ouvi os primeiros acordes de “Jumpin’Jack Flash”, apertamos o passo, bom lembrar que me encontrava com o pé esquerdo machucado e ainda assado por andar o dia inteiro. Enfim a praia de Copacabana, bem distante do palco, porém sem a mínima disposição para encarar a multidão novamente, resolvemos ficar por ali mesmo, imagino que estávamos próximo do último telão, nessa altura a banda já executava a segunda música do show: “It’s Only Rock’n’Roll”, sim isto é somente Rock’n’Roll mas eu gosto e muito, porque senão não teria como encontrar explicações que convencessem eu mesmo do motivo de estar ali, ainda que morto de cansaço. Vem então “You Got Me Rocking”, faixa do disco “Voodoo Lounge”, cuja turnê tive a honra de assistir no primeiro show dos Stones no Brasil, no Pacaembu, São Paulo em 1995. “Tumblin Dice”, a nova, “Oh No, Not You Again”, prepararam o terreno para a belíssima balada “Wild Horses”, "Rain fall down", "Midnight rambler" deram seqüência ao show que rendeu uma bela homenagem ao Ray Charles em "The night time is the right time" com direito a imagem do cantor projetada no telão. Uma pausa para a apresentação da banda, confesso que me assustei, no melhor sentido com o fato de Charlie Watts sair de trás da bateria e ir até a frente do palco agradecer aos aplausos e uma saudação mais que calorosa à alma dos Stones, Mr. Keith Richards, que deixou o guitarrista verdadeiramente emocionado, ele agradece em forma de música com a balada nova “This Place Is Empty” e seu número principal “Happy”, Ronnie Wood executa um slide competente nas duas canções. Jagger retorna ao palco empunhando uma guitarra e eles mandam “Miss You”, momento em que o palco móvel se dirige mais para perto do público, vem então um desfile de pérolas, "Rough Justice" também do álbum novo (A Bigger Bang), "Get off of my cloud" (do início da banda e um dos melhores momentos do show), "Honky tonk woman" (outro clássico da banda), "Sympathy for the devil" (o “sambinha”dos Stones não poderia faltar num show brasileiro). Para levantar a galera de vez o fim do show ainda guardava balas na agulha, ao primeiro toque do riff de “Start Me Up”,a multidão se agita e encontro forças sei lá de onde para pular com eles, vem então “Brown Sugar” fechando o show. Claro que um bis era esperado e eles retornam entoando a épica "You Can't Always get what you want", com um Mick Jagger trajando uma camisa com a bandeira do Brasil escrito Brasil e Rio de Janeiro e surpreso ao ouvir o coro no refrão da canção. “Satisfaction”? Sim, para fechar eles tocaram o maior hit da carreira da banda, a catarse foi total, apoteótica, um carnaval rock, foi isso que a cidade do Rio e o mundo assistiu. E sim, eu estava lá, cansado, bem de longe observando tudo aquilo, vendo o show também nos rostos das pessoas, das 1,3 milhão de pessoas que lotaram Copacabana. Um show que um verdadeiro roqueiro não pode se furtar a ver.



Comentário do Michael Meneses: “Um amigo virtual de BH fanático por Roberto Carlos me ligou para nos encontramos e com o povo da sua caravana de Cruzeirenses na estatua da Princesa Isabel. Ficamos conversando sobre Rio, Minas, Bebedeiras, violência nacional, Futebol, lugares estranhos para mijar, e vários outros assuntos...”

quinta-feira, julho 20, 2006

Syd Barret


Syd Barrett se foi...só mais um aviso aos meus companheiros de som: estamos ficando órfãos, definitivamente.

Para quem curte o Rock´n´Roll clássico das antigas, não resta dúvidas, o fim está próximo. Quando penso nos meus roqueiros prediletos, chego a conclusão que posso contar nos dedos das mãos quantos ainda estão aí. Paul e Ringo, Waters e Gilmour, Clapton, Dylan, sei lá...o tempo passou, envelhecemos e assim como vai se tornando comum perder amigos e parentes temos que nos acostumar com a idéia de não termos mais um novo trabalho dos mestres que se vão...Raulzito disse que tudo pra ser chorado, já foi chorado, ledo engano, sempre tem uma lágrima sobrando, a morte de George Harrison me provou isso há alguns anos, vi um dos meus guitarristas prediletos morrendo depois de um longo período de sofrimento em função de um câncer, ele nos deixou de uma maneira tranquila, consciente da sua partida, como parece ter sido também a partida de Barrett. A notícia já esperada da morte de George me veio num começo de noite, sem esboçar muita tristeza acendi uma vela e fiz uma canção para Sweet George, minutos depois descobri que ainda tinha muito para ser chorado. A morte de Syd me veio aqui mesmo na NET, Barrett nunca foi um dos meus prediletos, sempre preferi o Pink Floyd de Waters e até mesmo o pop de Gilmour do que as obras de Barrett, porém sua alma sempre esteve presente na banda, nas homenagens que lhe prestaram em diversos discos e canções; e sem dúvidas no espírito dos integrantes, não foi à toa que Gilmour a um tempo atrás respondendo a um repórter quem gostaria de ter de volta na banda, Waters ou Barrett, afirmou: Waters pela lógica e Barrett pelo coração...mesmo não sendo apreciador da obra de Barrett (e talvez mesmo não a conhecer ou entender direito) sempre me intriguei com tal personalidade, em outras épocas tinhámos Sócrates ou Nietzsche hoje temos Barret ou Lennon, pois agora essas mentes se unem na imortalidade de suas obras, e sei que daqui a algum tempo alguém vai ouvi-los como hoje nós lemos Platão, ou ouvimos Beethoven, não é fanatismo, mas o rock foi muito além do que pretendia, muito além da mera música de entretenimento até se tornar a válvula de escape para os pensadores de nossa época.


Bem, vocês me desculpem mas agora eu vou embora...

Fotos: Syd Barrett em 1967 e 1990.

segunda-feira, junho 12, 2006

Rock'n Geral é até mais tarde!!!

Depois de adotar a quase todos os recursos disponíveis e "indisponíveis" na NET (flogs, orkut, e sei lá mais o que) resolvi criar um blog, bem, acho necessário dizer que até pouco tempo atrás não dava a mínima bola para nenhum deles, exceto os programas de bate-papo(na época era o ICQ). A idéia do blog resistiu por muito tempo, sendo que para mim a maioria dos internautas não parecem “perder” seu tempo lendo em frente ao pc, e também me questionava quanto a capacidade de escrever algo que valesse a pena ser lido, mas depois de tomar umas e outras (brincadeira) e principalmente com o incentivo de um cara chamado Michael Meneses que mantém um blog muito interessante, coloco na praça esse blog: Rock’n Geral


O título foi inspirado numa música do primeiro disco do Barão Vermelho, e também é o nome do quinto álbum da banda (foto acima), apesar desse disco não apresentar a música. Sempre gostei desse título e ele acabou sendo o nome de um festival de rock que eu organizava e também de um programa que apresentei numa rádio comunitária, e nos dois casos, como aqui, ele define bem a intenção, falar, ouvir e tocar o rock nas suas mais diversas vertentes e de uma certa forma nas minhas prediletas, é claro...então para quem não conhece eis a letra da música:

Rock’n Geral – Barão Vermelho (Cazuza / Guto Goffi)

Rock'n geral é até mais tarde
Sem hora marcada
Armando assim um carnaval full time
Rock'n geral é bem alto
Pra se ouvir de qualquer nave
Ou de um coração meio surdo que não sabe amar

Rock'n geral é apaixonado
Neném sem pecado querendo mamar
Hei, mama, can't you hear me cry?
Hei, mama, can't you hear me cry?
Ei, mãe, não tá me ouvindo chorar?
Ei, mãe, não tá me ouvindo chorar?

Mamãe, eu quero mamar!
Mamãe, eu quero mamar!

Teremos aqui comentários, sugestões de discos, shows, vídeos, casos e estórias num espaço dedicado ao rock’n’roll e tudo que ele sugere e a outros tipos de música também até porque o rock vai muito além...bem, vocês me desculpem mas agora eu vou embora...