- All I
Want
- My Old
Man
- Little
Green
- Carey
- Blue
- California
- This
Flight Tonight
- River
- A Case Of
You
- The Last Time I
Saw Richard
Descobri esse disco faz alguns anos, mas desconhecia o
seu enorme sucesso e importância na carreira de Joni Mitchell, além de já
gostar da cantora, talvez a bonita capa tenha me atraído em especial, assim
como o nome que é o da minha cor predileta, embora nesse caso o colorido seja
outro, a palavra que em inglês significa "azul", mas também quer dizer “dor”, aparece na faixa título como um
apelido carinhoso para uma pessoa. Mesmo carregando o blues no nome, é um disco com forte influência folk (estilo que eu
costumo assimilar à nossa dita MPB por também se tratar de um seguimento onde
prevalece o violão e a voz em canções aonde as letras tem tanta ou muito mais
importância do que as músicas feitas por compositores geralmente bons, mas que
não sabem cantar e tão pouco tocar violão em sua esmagadora maioria). Bem, o fato
é que a Joni toca e canta muito (!) e o disco é recheado de belos timbres e
arranjos de violão que imperam nesse trabalho praticamente todo acústico (com
exceção para o uso do baixo e do pedal steel em algumas poucas faixas), aonde o
piano também cria bons acompanhamentos à voz da cantora. Além de cantar, ela toca piano, violão e dulcimer e conta com o auxílio de músicos de
primeira linha: Stephen Stills toca baixo e violão em “Carey”; James Taylor
toca violão em “California”, “All I Want”, e “Case Of You”; Sneeky Pete toca
pedal steel em “California” e “This Flight Tonight”, Russ Kunkel faz a percussão
em “California”, “Carey” e “Case Of You”.
Joni Mitchell assina sozinha todas as faixas do disco e
equaliza brilhantemente as músicas com letras que tratam quase que
exclusivamente de relacionamentos amorosos, digo “quase” porque em um momento ou
outro Joni aproveita para fazer uma crítica social ou política que também sempre
foi uma marca do seu trabalho. Totalmente introspectivo e melancólico, como não
poderia deixar de ser um álbum com esse título e temáticas, as canções vão
direto ao ponto com melodias ricas que fogem do banal e
surpreendem a cada nova frase musical. Na letra de "Blue", Joni diz que “songs
are like tattoos (canções são como tatuagens)”. Perfeito! Posso dizer que tenho
essas dez belas canções tatuadas em mim.
Ainda: enquanto procurava uma imagem da capa do disco para ilustrar o post, encontrei um blog que trata exclusivamente desse disco com vídeos, entrevistas, fotos...vou começar a explorá-lo agora, parece bem bacana, para quem quiser conferir, segue aí: http://jonimitchellblue.blogspot.com.br/
Quando vi a postagem sobre Joni Mitchell fiquei com medo de não ter o que falar. Pois conheci Joni através das crcuntâncias. Um belo dia da adolescência, um amigo me apresentou o Festival de Monterrey, poxa, tudo aquilo em mil novecentos e noventa e tanto era algo novo. Por volta de 98 gravei o Festival da Ilha de Wight, onde tinha Joni que eu gostei das duas músicas por ela apresentadas Woodstock e Big Yellow Taxi, Joan Baez que mesmo tocando Let it Be, eu achei uma chatice, Doors, ELP entre outros.
ResponderExcluirPois bem, a Joni me chamou a atenção. Por causa da sua postagem fui atrás do disco pra ouvir. Volto a dizer que dela até ler a postagem eu só conhecia duas canções. As duas que conhecia eu gostava. Isso geralmente é um péssimo sinal. Já é um início de um problema. Quando eu gosto da maioria dos trabalhos de determinado artista ou banda, eu quero saber, quem é, de onde veio, quantos discos tem, etec. Ouvi o disco Blue inteiro. Tudo o que ouvi nele gostei. Destaques para All I Want, Carey, California (a que eu mais gostei), A Case of You (que me lembrou o caso do livro das piadas dos músicos - Po, manera a case do cara), as que eu mais gostei foram essas. Com um péssimo pressentimento, lá fui eu atrás do disco anterior ao Blue, Ladies of the Canyon.
Abraço mano.
Primeiramente eu destacaria a questão do nome: Roberta Joan Anderson, todos os Robertos, Robertas, Roberts, Betos, Betas, Betinha (a vizinha de um primo meu), todos são sinônimos de sucesso no que se propõe a fazer. Segundo o Wikipedia, onde eu fui dar uma fuçada também, o cara que subiu no palco no Festival da Ilha de Wight atrapalhando o show da Joni era o Charles Manson.
ResponderExcluirSobre a música Big Yellow Taxi, vi um (How to Play) no You Tube postado por uma mina chamada Ashlee Rose. Caso o mano permita posso colar o link aqui.
Abraços mano.
Maravilha de postagem...
Gostei desse comentário aí sobre Robertas, Robertos e Roberts, espero que eu esteja incluído nesse sinônimo de sucesso, hauhauhua.
ResponderExcluirUm outro trabalho dela que eu curto muito, mas já na linha do jazz é o ao vivo Shadows and Ligth,se interessar tenho o dvd aqui, rola de te mandar junto com aquele "atrasado" acústico do Paul.
Quanto ao link, precisa nem pedir permissão pode colar aí, como gostou do disco, recomendo visitar esse blog especial sobre o disco, ainda não tive tempo para ver tudo, mas tem umas coisas bacanas e achei legal também a idéia de criarem um blog especialmente para um disco, parece que é feito por pai e filho.
Abraços e valeu pelos comentários que sempre acrescentam muito às postagens!
claro que está incluído mano, oxe. O blog do disco, eu pra ser sincero achei um pouco atrapalhado. Mas eu fui ouvir todas as músicas no You tube devido a sua postagem. Aí eu acabei gostando das músicas. Isso já ativa a tecla de "preciso baixar todos", no meio dos vídeos, achei uma mina tocando Big Yellow Taxi no violão. E pra minha surpresa, era uma bela duma loira. Pra surpresa ainda, a Joni (não sei se somente nessa música) usa uma afinação diferente no violão. Creio que isso ajude a dar a característica de Folk com som de folk mesmo. Taí o vídeo mano, Ashlee Rose.
ResponderExcluirMano Robert, fico te devendo essa, mais uma que vc me apresenta. Embora eu já conhecesse duas músicas rs.
http://www.youtube.com/watch?v=5v-jurOMxCw
Pô, manda MUITO bem a menina, canta bem pacas e tem uma pegada muito boa no violão (e como você disse "uma bela duma loira" e ainda é simpática). O violão também é uma maravilha (um Gibson Hummingbird). Quantos às afinações alternativas elas são comuns mesmo no folk, principalmente essas abertas (tipo viola).
ResponderExcluirValeu, man, achando link aí para a discografia completa da Joni pode mandar porque eu não conheço a obra toda dela.
q rasgação.
ResponderExcluirRafael (Ciumento)Anônimo sempre acrescentando muito também com seus comentários.
ResponderExcluirAbraço!